quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Protecção quê!?...


Forte de São..., Funchal, Madeira, Portugal, Planeta Terra...




Continua-se talvez a aceitar como inevitável muito do que pode e deve ser antecipado.


Continua o Desconhecimento generalizado a manter imobilismos, rotinas...
Catástrofes depois, apenas dão conta dessas fraquezas e ausências.
E ouvem-se já vozes, reparos atentos. Seria um bom princípio Ouvir!

Aqui não há vacinas, mas são os danos a dar que fazer.
Pena é que não se olhe aos dramas humanos por detrás.
Acaso serão fortalezas, muros ou grades que nos manterão em Segurança?!
É possível fazer ainda melhor, a Ciência e a Técnica há muito que dão para mais, fica a faltar apenas Vontade... Muito mais além da acção bombeira, nobre, mas de fim de linha.

Até quando! O que terá de Acontecer para se Acordar!?!...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Devolução à Origem...No encerramento do Ano Internacional do Planeta









A Terra não se constrói, creio. É algo um pouco mais complexo que fazer um barraco, por muito estético e resistente que resulte. Entende-se, apreende-se a sua realidade, no nosso próprio interesse, dominante, ainda segundo nós mesmos.
Amarrar a superstrutura humana e tecnológica ao firme do contexto natural é assim vital. E para maior equilíbrio nesse exercício na corda Maior, faz falta, entre outras, a espécie geólogo.

Uma nação não é um apenas um Território, mas É antes de tudo, as suas gentes.
Quer-se organismo, vivo, não um sólido e eterno mausoléu frio, a que se convencionou chamar país.

A Geologia não se confina à tarefa de disponibilizar recursos uma e outra vez, como quem escancara mais um qualquer cofre de tesouro (caixa de Pandora...). Hoje o conceito passa obrigatoriamente por repensar todo o ciclo de vida das matérias-prima, que são antes de tudo Recursos de, e para, todos, naturais, e finitos, pelo que a noção de limite impõe-se, mas não agrada.

Predomina ainda em Portugal a mentalidade do país pequeno, das pescas e agricultura que falham por falta de dimensão, qualidade, do poço de petróleo que teima em se esconder... Quando a Questão é, obviamente, a eficiência colectiva, que é pequena. Muita, só mesmo a ganância política, parafuso sem fim para mal de muitos de nós, enrolados, trucidados...

O Sistema não mostra coerência nem dá sinais mínimos de confiança ou capacidade de auto-regulação, seguindo-se apenas em acelerado passo as pisadas ultra-pesadas e nunca, a fórmula de uma viabilidade global compassada, leve, sustentada por boas práticas locais.

É neste quadro que se entende e deve ler a minha caminhada pelo exótico, selvagem e nada virgem mundo laboral nacional, avesso, do avesso.
Fala-se na primeira pessoa, porque tanto as desculpas macroeconómicas como a irracionalidade política reflectem-se e têm rosto. Falo do “meu” caso, porque é bom falar-se do que se sabe melhor, e se cada um fizer o seu trabalho o conjunto será diferente.
Fala-se deste “caso” porque passaram doze anos já desde a universidade, pública, seis dos quais em pleno desemprego, os restantes em precariedade.
Quantos mais serão precisos para se Mudar, pergunto! Ou serei eu a ter que mudar, de país? Como se exportar problemas e pessoas fosse Sustentável, Humano...
E vou ao sítio certo colocar essa Questão, encarada ainda como Problema (para quem?!...)
Se se concluir que é antes de arte que se trata em Geologia, ainda que considerada menor, subsidie-se! Como em tantos outros "teatros" de operação...
Se de vinha/olival a compensar mais o arranque... idem!

Há projecto (-lei...) a mais e país concreto a menos, e é desse assalto ao Poder que também se dá conta aqui, bem como das consequências reais que daí advêm.
Uma delas traduz-se no afastamento de profissões percepcionadas como obstáculos, numa particular visão do mundo ditada apenas por fórmulas fáceis e lucrativas, progresso gelatinoso e instantâneo transformado em % de PIB.
Traduz-se: há quem não saiba trabalhar com a realidade tal como ela se apresenta, e só deformando-a se acha cómodo, custe o que custar e a quem.

Há um puzzle nacional onde certas peças ficam escondidas na gaveta, por troca com outras que não encaixam sequer, restando um retrato retalhado, pálida e distorcida imagem, esgar fantasma sempre além-realidade.
A Engenharia estendeu os seus domínios onde apenas seriam viáveis pontes com outros domínios do Saber, mas a ocupação foi sempre mais tentadora (e primitiva também).
A Geologia é por seu lado, uma dessas peças afastada da selecção nacional, e importa explicar alguns dos porquês, se é que esta Crise (de base expeculativa imobiliária) não o fez já.

É falso que "não há que fazer" nesta área, nem tão pouco é conjuntural a ausência destes profissionais do mercado, antes defeito de fabrico, intencional.

Ao longo destes anos, tenho por várias vezes tentado alertar a Governança para questões que, de uma forma ou outra se relacionam com a minha formação académica, e para os danos, quer pessoais, quer comunitários. Conjunto de graves e inaceitáveis desequilíbrios que, parecendo normais, nada têm de natural ou inócuo.

Hoje, com menos ingenuidade e paciência, tomarei uma medida que considero a que melhor traduz o meu estado de espírito face a um impasse do qual não sou responsável, antes um alvo, não admitindo mais ser peão de idade medieval, simples moeda de troca neste cruel xadrez humano, superficial mas afundado em densos interesses, maiores ou menores mas sempre e apenas de alguns - os mesmos do costume...

É humilhante esta posição em que se colocam os cidadãos, cujo único erro foi terem acreditado num Estado que lhes consumiu tempo e recursos, mas convém ter presente que o seu fracasso é antes de mais o fracasso de quem governa.
Se por outro lado, contra outras vias formativas uma licenciatura hoje nada vale, os responsáveis têm de existir e apresentar soluções de letra maiúscula. São os direitos mais elementares de cada um que assim o determinam, mas também os interesses colectivos, após massivo investimento de bens que a todos pertencem.

Qual a eficácia de um IEFP? Quanto a Universidades... Vomitar gente e perder-lhes o rasto é passível/admissível de ser confundido com Estratégia? Gestão?...
Gastam-se milhões em Formação inútil, num país que se arrasta num interminável queixume de défice de recursos & gente qualificada, para depois se abandonarem Vidas e expectativas, legítimas.

Após fusões indecorosas no ensino superior, apressadas e exclusivas novas oportunidades (para quêm?) e outros eclécticos expedientes para "jovens" num país eternamente infantil, fui, tal como muitos outros portugueses, por fim electrocutado por mais um Choque Tecnológico legal, sempre legal, mas exercício imoral e extremo de exclusão social.

À revelia da classe, e só em 2005 com a catástrofe da seca a assentar arraiais e o país de mão estendida à Europa, o Governo se dignou compor o ramo legislativo dizendo que eram necessárias algumas regras em matéria de água subterrânea.
Ainda bem que há catástrofes para nos meter na linha! Mas, como a seca já lá vai, e é preciso fazer o indicador da economia apontar para cima, libertar o mercado de regras é de novo a regra. Não é que esta lei coxa e desamparada tenha servido ou detido o que quer que fosse, mas é agora, de novo, o braço da lei que volta a torcer.
É o“furo” da esperteza nacional no seu pior! Depois, algo se há-de arranjar, até porque, barragens e demais soluções oportunas alinham-se meritoriamente numa linha de partida (imaginária?!...) desta outra corrida ao ouro.
Onde se acha a Durabilidade aqui?

Da Reabilitação Urbana pós-Polis, vão ser arredados uma vez mais os parâmetros geológicos, nesta que é uma oportunidade histórica única para assentar mais que massa, boas práticas, e fundar salubra urbanidade - com mais Segurança face a catástrofes, eficiência energética, Saúde e Bem-Estar.

De boas raízes depende a qualidade dos frutos, mas o Critério geológico está fora-de-jogo, mesmo antes deste começar…

Como é possível afastá-la da acção quotidiana de uma Protecção Civil? Esgotada em planos de emergência fundada na nobre acção-bombeira, mas de fim de linha. Não chegam já as ausências, os mortos, os prejuízos à vista de todos? Não bastam as repetições de situações, décadas depois, nos mesmos locais e com as mesmas causas? Em que a única coisa que muda é somente a gravidade das ocorrências, a ver-se aumentada!
Espera-se por quê?! Por um Sismo na Capital!? Onde tudo Acontece antes, de facto...
Pode o país ter os melhores médicos, arquitectos, engenheiros, advogados... Que nada adiantarão se tudo cair por terra em breves segundos (como se viu em L´Aquila, onde se plantaram edifícios onde antes haviam couves!).

Não está também nas Actividades do Ensino Básico, na Formação Profissional, nas Novas Oportunidades, na Higiene & Segurança do ACT, na I&D, nas Auditorias Ambientais de modo generalizado (políticas Sanitárias em particular), no selvagem (De)Ordenamento do Território, no típico descontrolo de gastos em Obras Públicas, nem mesmo como atracção em Parques Naturais, onde pululam arquitectos, engenheiros e, uns quantos biólogos, só! E sós! Por entre ruínas (Como convém?!? A quem..?), muitas!

O Estado é o autor-responsável por detrás de todas estas acções destruidoras da coesão nacional - científica, social, económica, territorial – pela inacção a maior parte das vezes, efectuadas em nome de interesses míopes, sem que nunca dê a cara pelo fracasso, à boca da mina...

Urge cumprir a Igualdade de Oportunidades no acesso de todos os portugueses aos concursos públicos, concursos esses que se querem credíveis e rigorosos, para além do mero formalismo. Independência e livre exercício nas carreiras técnicas, será ainda a melhor garantia que os cidadãos poderão ter de efectiva qualidade do serviço público, esquecida por todos desde a lei Cabral.

Porque, existe um outro campeonato sem assistência mas onde o futuro de Portugal se joga muito mais que em qualquer jogo de futebol da selecção.
Porque, é urgente dar a conhecer essa outra selecção, determinante para todos, mas a que apenas alguns, quase nunca os melhores, acedem.

Este é o meu Play Off mais importante, mas também o é para o País.
Alguns de nós sabem o que é Portugal sem a Geologia, faltam muitos mais saberem como poderia Ser com ela. Será preciso ir mais além do que apenas arranjar mais terra, mais riquezas, tal como se pretende com a candidatura portuguesa a mais espaço marítimo apoiado no estudo geológico da plataforma continental.
Saber se isso significará, desta vez, mais e melhor país também, mais no Equilíbrio, na Justiça, para todos!

Falta, no mínimo, manutenção ao país, pelo que começar pelo subterrâneo ainda oculto, seria começar a casa pelo sítio certo.

Temo que sempre que caiem falésias, uma após outra, sem que nada de diferente e significativo se observe por parte de quem tem substantivas responsabilidades, sejam mais que pedras a ruir, mas a própria nação.

Não deveriam fazer lei, ainda hoje, explicações simplistas e redutoras, não em pleno séc. XXI e com a Ciência a dar mais que isso.
Arriscamo-nos a mais não ser que as Filipinas da Europa, não apenas já pela mão-de-obra quase escrava mas pela vulnerabilidade face a fenómenos, que mais não fazem que expor fraquezas de liderança em decisões políticas erradas que se provam não ter sido nunca opções sequer.

A Geologia encontra-se domesticada desde o seu corrompido início, quando em 1869 foi atribuída à Engenharia o couto da sua prática. Desde então o estigma em forma de profundo fosso social permanece.

Não é que ser geólogo seja garantia do que quer que seja, e não o é seguramente, mas, há que perceber que o Padrão-Conhecimento não pode ser obliterado.

Não tenho camião para corte de estradas, peixe, leite, fruta & demais bens de arremesso tradicionais, ou sequer, a gramagem em status social e politico mínima e normalizada para me manifestar, mas tenho algo que tenho a certeza fazer falta desde sempre a sucessivos governos.

Na Era bolsista, este "papel" não apresenta qualquer valor comercial, sei-o pela experiência de uma Vida gasta, a minha. E eis que surge agora a Era Bolonha a ajudar... À higiénica incineração e competente aterro final. Trata-se, no mínimo, de um caso de publicidade institucional enganosa, da qual hordas fósseis de líderes-geólogos (palavras que não conseguem coexistir, espécie-resíduo seco que nunca existiu em definitivo...) ancestrais e presentes, são também máximos co-responsáveis.
Devolve-se por isso o Diploma Universitário. Serve a alguém...?! Duvido.

P.S. E não, os geólogos não são aqueles senhores que vão às estações de serviço verificar se o combustível tem água! Entende-se bem que desse (des)conhecimento não são o comum dos cidadãos os culpados. E convém assentar que sem estes tradutores do planeta não vamos lá, nem as coisas correm de jaguar, como querem fazer parecer Comemorações Internacionais em honra do Planeta (ridículo...). Mas seja lá o que for esse outro estado e lugar, será melhor com toda a certeza se amparado no Conhecimento, todo ele, sem excepção.
Porque à escala natural deste nosso imóvel planetário a arquitectura dá pelo nome de Tectónica, e é bem mais que uma questão de gosto, traço... E nessa outra realidade não cabem marasmos de conveniência ou pequenas vontades, apenas Evolução ou, Extinção.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cada vez mais pequenas, cada vez menos...



São centenas as pessoas que por estes dias de marés a favor "caçam" conquilhas, lagueirão, ameijoa e algumas outras espécies bivalves.
É insustentável, pela pressão dos números sobre os cada vez mais escassos recursos.
Até quando se vai permitir o Fim! Sem que antes se tenha colocado alguma Inteligência, Consciência dos Valores em presença?
Pectinídeos - Vieiras - já nem vê-las, dizia um produtor de aquicultura...

Há ainda a questão de Saúde Pública quando, como ocorre às portas da Capital, cada vez maior número de pessoas apanham estas iguarias em zonas contaminadas por esgotos domésticos e industriais, que depois vendem por vezes...
É lenta, mas é de veneno que se trata... Bem se sabe que as pessoas têm cada vez menos dinheiro e é preciso algum escape na forma de "desenrasca-te tu!" mas... Ou há Estado ou comem todos...

sábado, 22 de agosto de 2009

Atitude: Mudar de vez

A Geologia não é adivinhação e as rochas não são incompetentes. Apenas são o que são, e exibem-no a quem o saiba compreender, e queira… E existe já Ciência q.b., e profissionais para tal. Podem procurá-los em Call Centers ao serviço de empresas Todo-o-Terreno (Trabalho Temporário) ou mesmo no Estado, em funções decorativas... Todo-o-Terreno… Podia ter tudo a ver e dar o mote para a diferença, mas não, são ainda e apenas jogos de palavras, em adaptação aos tempos e às únicas “novas oportunidades” reservadas a esta espécie sempre em vias de extinção, qual ave rara não contemplada por um qualquer fundo ou programa comunitário de conservação, enquanto o país desaba, literalmente, e se extingue e se esfuma, queimado que foi...
Como sinal de unidade e solidariedade cirunstancial temos apenas o que advém da própria desgraça, aqui e ali, miséria colectiva plantada por uns e colhida por outros, romarias nas quais famílias desavindas se acham assim reunidas por altura de enterros, casamentos e baptizados.


E não vale insistir na culpa das pessoas. Eu próprio poderia muito bem ter assentado arraiais. Cabe ao Estado mostrar-se e transmitir a real noção de Perigo, agindo em tempo! E que não se entenda por isso colocar placas! Esgotar soluções e antecipar é o que se exige sempre em primeiro lugar.
E desta vez, repito-o, por respeito a todos: deixem-se de lado formalismos e esqueçam-se relatórios.

Não esqueçam é de Mudar hábitos, de vez!

Em silêncio…

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Triste. E Evitável



É triste ter razão...Lamento as vítimas, pouco ou nada sensibilizadas para os fenómenos geológicos por um lado - ponham a Geologia de lado como até aqui, interessa é Biotecnologia, Medicina, claro! É como na lei, espera-se do povo que a saiba de cor e salteada... Sobre o fenómeno GEOLÓGICO", aposto que nem agora há geólogos por perto, ainda que depois do mal... P.Civil?! Bombeiros?!... Pois. Era preferível falar-se antes de Prevenção, a sério e de uma vez por todas. Acreditam agora!?! À Ciência e Dignidade Profissional, ainda em falta, junta-se a urgência em Proteger com Eficácia... Porque não é a Natureza que nos anda a pregar partidas! Os "fenómenos complexos" não dão justificação para tudo, não deveriam. Há que passar a olhar para o Meio como uma entidade dinâmica e cabe-nos a nós entender e aplicar a Ciência, e o Bom Senso. Estático só se for mesmo quem (não) decide.
A ignorância paga-se e o país de alguns fica à vista! Esse país repete-se, infantil e desastrosamente... Futuramente, com a geodinâmica extrema a ser realidade cada vez mais frequente, vai ser ainda pior.
Agora, só agora como sempre, se vai (dizem os "responsáveis"...) efectuar um outro diagnóstico em vários pontos da Costa. Se o mar estava revolto e houve um sismo na 2ªfeira, estavam à espera de quê para voltar ao local?! E quanto a trabalhos geotécnicos de contenção ao invés de placas!? Proibir até! Mas nem uma coisa nem outra aconteceu, é preciso é Turistas de qualquer maneira. E se houve trabalhos de escavação e/ou terras de obra (ilegal ao que parece) depositadas indevidamente... Que qualificações e responsabilidade mostram as equipas de fiscalização e as próprias Câmaras? A lei, pois a lei não obriga a mais mas... Que tal as Boas Práticas?! Entra-se agora na roda do empurra? Deste e daquele organismo até dar em NADA!
É por estas e por outras que geólogos como eu só têm emprego em Call Centers... De Engenheiros, Arquitectos, Advogados e Economistas é que o país medieval precisa. Lamento a fraca noção dos cidadãos, que nem sabem nomear o que lhes falta...

A falsa Onda de Verão também no Algarve, foi outra prova dos 9, a pôr a nu a disciência de todos, caos que só por acaso não provocou vítimas...Por isso escrevo e denuncio. E faço-o de borla e, também sem emprego.

Acho ainda que desta vez se deveria inaugurar uma nova atitude no país, e dispensar relatórios.
A Vida, mata, e nela é sempre possível fazer-se melhor, mas nunca se fala dos erros de palmatória, daquilo que deveria e podia ter sido feito em tempo. Antes! Já não depois.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Certificação Energética de Edifícios Vs Taxas de Recursos Hídricos


Impressiona só os mais atentos, ao que parece. Em plena Crise, os cidadãos engolem mais um valente sapo (verdinho e tudo! Tanto quanto os sapos são verdes...)em forma de imposto, mas embrulhado num conveniente Certificado de Eficiência Energética de Edifícios. Basicamente trata-se do seguinte:
os cidadãos têm vindo a comprar um bem essencial que pouco mais é que um monte de tijolos, algo pacífico e que atesta o grau de exigência e capacidade de se pronunciar. E como uma coisa leva à outra, viu-se margem de progressão ao abuso, e sem surpresa, aparece mais do mesmo em versão cada vez mais gravosa - agora, iremos pagar para alguém passar a papel, não a forma de sermos indemnizados pelo engano, não a via para o Estado reaver junto dos autores (não infractores porque lei não existia!), responsável que é por omissão, mas para ficarmos a conhecer com algum rigor (não muito, que há muitas vistorias a fazer e os ensaios técnicos são caros...) que vivemos numa barraca! E pagar por esses parágrafos no mínimo uns 400 euritos!
Grande negócio! Porque é que não fui para engenheiro... Ganhava na construção e depois ainda no diagnóstico da doença... Ainda dizem que os lobbies estão à vista... Concordo! Mais seria difícil.
É que para estas vistorias os cursos de formação admitiam apenas engenheiros & arquitectos.
Nem mais! Eles lá sabem porquê! Outros técnicos teriam mais dificuldade em descobrir os pontos fracos...
Quanto aos portugueses... Nem piaram!
Difícil de entender mesmo é porque, se queriam assim tanto criar esta oportunidade de mercado, não são os responsáveis a pagar ou até, quem vai comprar?! No limite, uma repartição dos custos.

!Não temos sequer, a maioria de nós, casa para "cumprir" regras básicas medicamentosas, mas pagámos para tê-la! E continuamos a pagar! E a NÃO ter..!

Nota positiva para o Bastonário da Ordem dos Engenheiros, que tem vindo a mostrar-se bastante crítico, considerando inúteis estes expedientes bem como a necessidade da sua renovação periódica ao fim de alguns anos.

Em relação à água subterrânea, e sendo certo que não há acompanhamento técnico ao utilizador, nem nada é dado em troca ( mas que também não seria um Certificado) das taxas de recursos hídrico, - o que se justificaria com toda a propriedade e daria emprego a geólogos, contribuindo para uma efectiva Gestão Integrada de Recursos Hídricos pela aplicação de Boas Práticas Ambientais, que é coisa que não interessa-, convém perceber que algo haverá a pagar por um bem ainda mais essencial e cada vez mais escasso, e sobre o qual se faz o que quer na prática.

Por cá interessa deixar acontecer o mal - exaustão de mananciais e contaminação neste caso - que depois a solução aparece e passa por vender-se água ao preço da gasolina... As dessalinizadoras já rondam por aí...

Reacções diferentes revelam, mais que pesos e medidas diferentes, a real dimensão da ignorância de um povo, furo e manancial que quem Decide continua a saber bem explorar, sem mostras de se esgotar tão cedo!

Para os mais cépticos atentem que, em certas zonas do país os furos ultrapassam já os 200m e sem água, ou ela não apresenta já qualidade suficiente para consumo, como no Algarve e em tantos outros locais.

Paço de Gigante vindo do Mar, claro... A Origem.

Compraz-me assistir a esta Revolução, uma vez mais pertença e com origem em meia-dúzia de bravos e abnegados cidadãos, por acaso (ou nem tanto) também cientistas com parcos meios.
Falta o mesmo em Terra, especialmente nestas praias lusas... E disso falo por este ciberespaço.

É preciso parar de dizer mentiras sobre a falta de Recursos, enquanto eles de facto existem, porque há-os que estão em sério perigo.
Inventariar, Saber o que há, e onde! Onde pisamos antes de mais, para não derraparem tantas obras, não se perderem tantas Vidas em acidentes laborais, catástrofes naturais e, outras até em camas de hospital, por falta de verbas esgotadas em Erros históricos - que tudo está ligado...

Quem não consegue administrar o que tem, por pouco que fosse, não mostra capacidade de ter mais.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Comparticipação Estatal à compra de habitação embalada no Pacote... Crise! (erro de operador!?)

E não é engano de empregado de armazém. Ainda não se disse, que neste vórtice financeiro em que mergulham de quando em vez os cidadãos que ficam escaldados, baralhados e cada vez mais endividados, apenas por existir, é que as comparticipações do Estado nas prestações das casas têm vindo a baixar.
Entre anúncios de medidas de emergência para isto e para aquele - sempre os mais mediáticos e numerosos nesta democracia de Condomínio vendida ao kilo-, não se refere uma situação que afectará alguns portugueses, mas não tantos nem com capacidade organizativa suficiente que assuste o Governo.
Fica a nota e o exemplo de como opera a Filosofia governativa - atender a quem berra mais ou tem camiões TIR, tractores ou vacas para entupir as ruas ou, bonés de polícia para atirar ao chão... - longe de qualquer Ideia válida e integrada sobre o exercício de Bem Decidir!
Alguém falou em Discriminação?...

sábado, 25 de julho de 2009

Dar de beber ao país, de forma simples, barata e eficaz. Mas... Isso interessa?


Reconhecer a Mudança é Ganhar a Sustentabilidade
O link que deixo (ao clicar do título), existe apenas para provar àqueles, de entre nós mais cépticos, de que é possível, a Vida acontecer num só dia... Quero assim dizer, que é possível Mudarmos a face dos acontecimentos, que está nas mãos, de todos! Basta levantá-las! Não apenas para assinalar a nossa concordância ou não, mas para fazer acontecer pela nossa iniciativa e, com exemplo, sugerir e ajudar outros a entender, ou apenas a parar um pouco para pensar no que pode ser realizado - que é tanto, infindável até, porque a Vida e a Inteligência oferecem sempre alternativas. Alguém nos tem atirado areia para os olhos ou tapado o Sol com uma peneira, como preferirem, porque também aqui as possibilidades são muitas...
Foi o que se passou numa pequena localidade australiana, ao reflectirem sobre um caso do seu quotidiano próximo - a intenção de explorar um aquífero ("lençol" de água) local, água que iria ser engarrafada num sítio distante para depois regressar até a essa localidade - percorreram mentalmente todo o circuito da "coisa", do desperdício ( também designado por cadeia de valor, para o comércio mais puro e duro) e, concluíram... Do absurdo!
Pessoalmente admito quase sempre existir espaço a uma solução intermédia - o engarrafamento para "exportação" e o consumo em vidro para reutilização local-, mas o importante é perceber que:

- é de um negócio de plástico com alguma água dentro que se trata.
- do incomportável que se torna a reprodução de modelos de exploração deste tipo, especialmente quando somos 6 Biliões já!
- da existência de alternativas, que não são extremistas mas, realistas!
- Da capacidade de MUDANÇA! E, EM TEMPO ÚTIL!

E em jeito de reflexão pergunto: Porque razão há-de acontecer sempre lá fora primeiro?
Porque não poderemos ser nós a liderar de quando em vez?

Propõe-se assim uma Campanha não para proibir mas para incentivar uma Boa Prática e a Protecção do património Água como consequência, positiva! A saber:

Identificar e colocar no mapa sítios com pontos de água (existentes ou a instalar) públicos! Quer em zonas urbanas quer ao longo de estradas, auto-estradas, caminhos...

Tratar com as entidades territoriais responsáveis da implementação de perímetros de protecção (que a lei prevê, e antes dela o Bom Senso!) e infraestruturas necessárias para o acesso e abastecimento.

Sim! É possível! E não é uma questão para daqui a anos, nem são precisos milhões ou Programas Específicos suportados por dispendiosas campanhas de marketing.

Vontade e Práxis! De Todos e, para Todos! Portugal Líquido já!

(...antes que se esgote/contamine, e nos venham depois vender água de caríssimas centrais dessalinizadoras, água cara e péssima! Fica o Aviso)

* A água subterrânea apresenta uma qualidade superior comparativamente às águas de superfície, sempre que protegidas de agressões resultantes de actividades humanas desadequadas como errados posicionamentos geográficos de indústrias; rejeição e não tratamento de efluentes em zonas de recarga de aquíferos, etc...

** O vidro, especialmente o colorido, garante uma pureza e inocuidade que o plástico não assegura - havendo até perigos associados à libertação de substâncias químicas prejudiciais, que afectam sobretudo o sistema hormonal em crianças.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Todos os caminhos vão dar a Roma...

Deveriam.
Verter águas, em escoamento livre sobre a praça pública, deveria/tem de ser possível, a todos!
Maiorias, há muito ao largo, têm de incorporar todos e todas as virtudes. Tal como diferentes águas de um mesmo rio chegam ao mar, a mistura tem de acontecer. Sempre. Braços mortos, águas estagnadas, pântanos, só mesmo os naturais...

terça-feira, 16 de junho de 2009

Reab Urbe





Após mais um debate na RTP, materialmente inócuo mas sempre mentalmente tóxico, desta feita sobre reabilitação urbana, não quero acreditar que o país perca esta oportunidade histórica para corrigir erros que são fundamentalmente de Arquitectura, Engenharia, Construtores e investidores, à mercê/agentes de políticas e "oportunidades" servidas de bandeja em forma de leis.
Raro e hilariante mesmo foi esse momento televisivo de autêntico suicídio corporativo, passado num auto-atestado de menoridade deontológica, protagonizado pelo Pres. da AECOPS (classificada por uns de patos bravos, cisnes segundo ele próprio), a prova de que a selva é ainda o sítio em que vivemos!

Bom, mas importante mesmo é o Futuro e pelo que se viu, começa mal. A ignorância é de facto muita e iniciar diálogos destes sem a presença da Geologia é pobre no mínimo.
Continua-se a não começar pelo princípio, a montante de lógicas viciadas, continua-se a construir pelo telhado, como se a realidade estivesse suspensa. (Será!?) Talvez seja algo mais a estar literalmente suspenso, que não as casas, as ruas, as infraestruturas...

Saber onde colocar e o quê de modo a evitarem-se/mitigar Sismos, Deslizamentos de terras, Cheias ou "tão só" recuperar Saúde e Bem-Estar, p.ex. com a introdução de zonas húmidas cidade adentro, passa por determinar onde procurar e o que fazer com essa informação.
Trata-se de Inteligência e Gestão Integrada do Território e dos Recursos Naturais, afinal tudo o que nos sustenta e que deveríamos saber conservar e optimizar. E essa Administração não se faz sem os profissionais efectivamente capazes de ler e entender os sinais da Terra.
Já vimos o que se pode esperar de equipas técnicas e de políticas inadequadas. Até quando, e de que evidências precisamos ainda para alterar o rumo desastroso que nos trouxe aqui?!
Que não se preocupem os homens do Progresso Desenfriado, apesar das regras poderem mudar haverá sempre trabalho! Talvez um pouco mais exigente é certo, menos lucro fácil e rápido também, mas haverá sempre que fazer! Apenas que desta vez terá que ser BEM feito! Pode ser?!
Ou a Reabilitação trará apenas uma toxicodependência reincidente... Mais uma!

terça-feira, 9 de junho de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

Onde estão os milhões em prol do Ambiente, os actores...




contínuos derrames na via pública que vão parar aos nossos rios e, aos furos lá de casa (quem ainda os tem)!

A Atitude de muitas Oficinas automóveis... Sem reparação!

Fiscalização, Empresas Municipais e demais Organismos do Ambiente. Onde estão? Que Serviço prestam? Fica o convite. Apareçam! De preferência a pé.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Colosso ministerial do Ambiente


Ver mapa maior

Ficamos a saber esta semana, que mais uma descarga de efluentes não tratados e poluição difusa com origem em excessiva fertilização até, provocou nova maré de algas e plantas infestantes - fenómeno rápido de crescimento devido à disponibilidade de nutrientes nas águas (eutrofização).
Mas ficámos a saber mais que isso. Torna-se evidente (demasiado) que não há forma de Portugal pedir responsabilidades ou melhores práticas a Espanha. Haver até há! Na prática não existe é cara para tanto, uma vez que também por cá se pratica o mesmo desporto - deitar ao rio!
E como vem mesmo a propósito das Europeias...

Mas há mais a dizer. Soubemos ainda que existem algas marinhas no Tejo, em Vila Velha de Rodão! E que barreiras darão conta deste problema, pelo que podemos todos ficar tranquilos (como se barreiras físicas impedissem problemas químicos!).

Ficou claro para que serve o nosso Min. do Ambiente, a quem não se pode admitir o profundo disparate em todas estas declarações.
E talvez se perceba assim, porque são os ministros do Ambiente engenheiros por regra (sem prejuízo de profissionais inspirados, que os há).
Se é contra alguém... Sim! Contra a omissão, as residências e a inutilidade.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Grande Obra Hidráulica do Baixo Mondego...


E grande asneira!

Primeiro a Magna Decisão, só depois a (in)competente análise...


há uns anos alguém achou boa ideia construir uma fábrica para blocos de cimento sem analisar a matéria-prima antes. Foi apenas um detalhe...Que determinou a falência!Outro pormenor também.
A fórmula química das rochas não era suficiente. Estudos para quê! A olho também dá...

exemplo acabado das sérias consequências da inversão das mais elementares regras de bom senso. Pode sempre alegar-se falta de sorte...

Excessos públicos privadas virtudes



Ele há cidades que parecem ser maiores do que são, by night... Enquanto se pede às pessoas para trocar de lâmpadas em casa, na outra grande Casa, a propaganda manda que se ilumine! Mesmo onde já existe repete-se ao abrico de um novo plano ribeirinho ou outro qualquer, e plantam-se postes como árvores, da mesma forma que se plantaram casas onde dantes havia batatas (que agora são francesas).
No Ano da Astronomia, e com cidades lá fora a eliminar mais que a iluminar, olhar o céu é um luxo reservado para quem pode sair das cidades, fugir melhor dizendo, que já nem no campo se escapa à luz da glória de alguns iluminados. Não admira que sejam precisas mais e mais barragens numa lógica sem fim de gestão da oferta ao invés da da procura.

!E dos sinais... Eis que surgiu nova forma de gastar, desculpem lá, queria dizer antes investir, é isso... Mas pelo sim pelo não comecem lá a contá-los e a apreciar a lógica...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Fundos europeus desperdiçados: Ambiente e Empregos seguem-nos


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Diz-se por aí que não há nada que fazer para determinadas profissões, como se estivesse tudo feito, ou bem feito. Ou então, que não dinheiro...
Pois bem, o que fica por dizer e fazer, é trabalho nas candidaturas a fundos comunitários para recuperação de ecossistemas em pedreiras, minas e outros.
E fiscalização, que as inúmeras instituições não actuam, e o SEPNA não sabe fiscalizar matérias ambientais complexas, e tal como contratam biólogos para controle do tráfico de espécies ou eng.s de ambiente também deveria contratar geólogos. É que convém dizer às pessoas que têm furos que a sua saúde pode estar ameaçada por exemplo, por antigas lixeiras que ninguém tratou e todos se esqueceram, ou pela existência de pesticidas ou germens de fossas e esgotos com fugas... Ainda, que teria sido bom que não se tivesse permitido a venda de areias uraniníferas para construção de habitações...

É ainda pior a negligência no contexto comunitário em que nos encontramos. Pelo que chega de desculpas à incompetência e ao dano.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

detalhes...


Às vezes fica a faltar. Outras, como aqui, está a mais. De areia se fala, na estrada, numa cidade e, numa curva. Onde está a fiscalização, a manutenção ou, à falta de empenho de funcionários públicos das 9 às 5, tão só a cidadania atenta e responsável? Onde!

(cont.)

Novas Fronteiras! Divisões & Artifícios


fagocitose da velha cidade por urbanizações infestantes, a que não faltam os jardins (proibídos, virtuais...) de betume & plástico (Cont.)

1 dos muitos parentes pobres do TGV



interessam as grandes obras e as mais caras - Alqueva a última, alberga hoje um caldo tóxico de pesticidas e esgotos e junta-se a tantos outros erros anunciados. E por ser a maximização da despesa a regra sem excepção e a exposição truncada de argumentos uma espécie de peça de origem, cai por terra a factualidade e com ela a honestidade intelectual e a autoridade.
Quem diz que é inevitável passar-se num ápice e a qualquer custo, do 8 ao 80 de uma rede ferroviária podre e centenária para a alta velocidade opina, apenas, e são concerteza os mesmos que escondem que a 250 Km/h o custo seria muitíssimo menor (5% segundo uns, 50 outros..!?) do que a 300, mas que seria ainda um TGV, sendo a solução até mais racional também dadas as dimensões do projecto/país. As informações são díspares, não fiáveis e redundariam para não variar, em mais uma descomunal derrapagem.
O problema é, ainda, que para esse único exemplar a 80 existir tenha tudo e todos de permanecer a 8! E são muitos, demais.

Na imagem -linha Covilhã-Guarda, cujo percurso de 40 Km demora muito mais que 1 hora...

(clicar no título)

terça-feira, 26 de maio de 2009

e, o Depois...

ao fundo do túnel está... 1 poço!


(que a luz fica do outro lado!)
troço de ribeira canalizado esteve durante anos assim, com uma malha-sol à volta de um poço, e de esgoto! Agora foi edificado um muro algo estranho e sem qualquer eficácia caso alguém se despiste na curva... O que tem havido é sorte, que da prevenção as imagens falam por si.

Formação, Fiscalização e sabe-se lá que mais falta...



Qual a abordagem da ACT nestes casos ou noutros semelhantes, até com mortes por desabamento de terras é matéria que importa analisar e questionar. Onde estão as equipas multidisciplinares nestes organismos?! É possível um diagnóstico e avaliação correcta quando quem fiscaliza estudou leis ou relações sociais e não mecânica de solos?! Será aceitável de uma Sociedade permitir este tipo de confusão..? Aceitariam ir ao médico e, serem observados por um estilista?!...
E da Formação em Saúde, Higiene & Segurança no Trabalho, é igualmente pacífico que a Geologia não entre também aqui?! Será que os números não são alarmantes o suficiente?

666 Devil inside - A Era da Terra




somos nós o perigo, somos "demais"! E não é que isso signifique coisa boa...

Pode-se continuar a fazer Revoluções disto e daquilo (há quem queira já uma 4ª!) mas o que parece escapar, é que é de uma nova Era que se trata - a do Planeta - outra vez, como que um ajuste no rumo e uma correcção de impacte, da presença de uma certa espécie que se esqueceu de umas quantas regras...

E há quem diga e revele, ainda hoje, o que pensa e como o pensa: " no Futuro estaremos todos mortos, pelo que importa é o Presente ". Depois de uma destas não ficaria mesmo a faltar mais nada. Mas há lata e ignorância q.b, para a seguir vir falar de Sustentabilidade... Insustentável!

Step (In)to the H(eart)H!

tapetes oficiais Vs porosidades reais



atapetar tudo numa cidade, desde estradas a passeios é uma opção. Mas há outras, e talvez mais correctas. Identificar áreas permeáveis na estrutura geológica é fundamental na minimização de cheias, e não custa nada usar e abusar de conhecimentos. É sempre mais rápido tratar tudo da mesma forma claro! E dizer depois que não se podia ter feito melhor. Até porque obras precisam-se a todo o momento, pelo que se não se fez à primeira faz-se depois, depois do desastre.

"Detalhes" destes, e redes de esgotos separativas, ribeiras limpas, não canalizadas nem impermeabilizados o seu fundo, a par de jardins de nova geração - com áreas de inundação cíclicas, acompanhando o ritmo natural de cada local, bem como uma rede de canais superficiais que transfiram águas de bacias críticas, são alguns cuidados ainda não assumidos pelos responsáveis deste país. Serão mesmo responsáveis!? E terão os técnicos certos e suficientes? Terão estes iniciativa, autonomia e coragem para tal...?! Olhando em redor fica fácil responder. Assustadoramente fácil.

Muros & Naturezas



Ao canto, em espécie de jarro, um canavial em representação da espécie vegetal.
Contra a parede, o pensamento, agora em discurso on-line (mas ainda de lado) que importa descobrir.
Em concreto... Impermeabilizações excessivas de passeios(?!) e estradas, e contenções sem Estética. A cinzenta selva urbana podia e devia ser bem diferente.

E já se pensou por acaso no massivo efeito de forno que são as nossas cidades, revestidas a betão e alcatrão... E na péssima qualidade ambiental que isso representa? Para a Saúde, no consumo de Energia, na interacção com as outras espécies...

O Vazio, está para o Ordenamento como o Silêncio entra na Música... E, é de ouro!

(difícil) Cicatrização, são Sinais...



é talvez uma das actividades a merecer destaque no emblema nacional: o abrir e fechar de valas. Sempre e quando por fim se julgava estar tudo feito, eis que renascem a fúria e o buraco. A fórmula é universal bem sei. Observava um argentino em terras lusas nestes preparos "...sinto-me em casa! Ainda pensei que na Europa as coisas fossem diferentes..." SIC

Cobrar taxas de uso de subsolo as autarquias sabem cobrar, e aumentar os preços de bens essenciais como água, luz, gás... Mas afastam-se os técnicos competentes deste domínio, e depois lá vêm inundações e acidentes de viação até, por assentamentos ou obstáculos na via, rompimento de tubagens, desmoronamentos... Partidas da Natureza enfim... Nunca dos homenzinhos...

Auditorias Hidrogeo(lógicas)




ou será aqui que chegaremos e aquilo a que teremos direito. Será até muito, demais para quem tanto desperdiçou. Aí estaremos mais perto do discurso que ano atrás ano (desde sempre ficará melhor) se sedimenta em nós, areia para os olhos... " Portugal não tem Recursos " pois... A velha parábola dos Talentos assenta como uma luva, e traduz a redução a uma fórmula simplória a que se sujeita um país.
Também Veneza se coloca em risco, afundando-se cada vez mais, em parte pela extracção desmesurada de água subterrânea para alimentar um turismo desenfreado. Compensará, a ganância mais até que a ignorância?!

Por cá, aceitam os portugueses pagar impostos e taxas, sem exigirem serviços à altura.
Aceitam até em plena crise, pagar centenas de euros em auditorias energéticas para identificar erros e vícios de que não são responsáveis, antes as vítimas, e que nada resolvem a quem compra ou vende.
Pagam-se ainda inspecções de toda a espécie e feitio, mesmo efectuadas por empresas cujo alvará não foi ainda emitido!
E compram furos de água dos quais nada entendem, ficando quase sempre mal servidos e nada podendo dizer, até porque nem as licenças foram pagas ou passadas facturas. Do Estado, espera-se apenas que não apareça (o que é regra, já que se actua na base da denúncia...), não havendo entendimento dos perigos a que se expõem.
Falha-se na Educação e Sensibilização Ambiental ou de Saúde Pública; na cobrança de impostos, acompanhados de apoio técnico e da defesa do consumidor; na Protecção e Administração de Recursos que são explorados sem planeamento, adequação às capacidades do subsolo, às disponibilidades hídricas em cada estação do ano ou atendendo a condicionalismos naturais - p.ex. elementos químicos perigosos.

E das Auditorias Ambientais e na Avaliação de Riscos que tanta Formação tem requerido, fica o vazio, na instrução e Conhecimento de matérias específicas
nucleares, e na prática.

Percebe-se porque não há emprego. Tudo fica mais fácil de acontecer... Deve ser a isto que têm vindo a chamar, Progresso!

Perímetros de Protecção & Responsabilidade Técnica



Se serve para empresas de águas e é ponto assente em países, um pouco diferentes deste digamos assim, porque raio não hão-de os organismos públicos perseguir os mesmos objectivos e exigências, e em tempo, não quando tudo estiver poluído.
Lei existe, técnicos também mas, lá (não) está! Talvez estejam até mas, a trabalhar em tudo menos o que é importante.
E nos furos particulares devem os proprietários ser instruídos quanto às regras básicas de protecção e boas práticas ambientais, alertados no seu próprio interesse da necessidade dessas medidas (e talvez assim se compreendessem melhor as taxas de recursos hídricos). Fiscalização técnica, monitorização frequente e Planos de Emergência (também aqui!) fazem parte de um conjunto de práticas ainda não observadas.
Na imagem furo público à mercê da sorte.

Quem aprova/reprova Quem?!



remete a questão para um Exame de Geologia tão importante quanto possa ser uma Prova Nacional com medidas de segurança e protocolos ao mais alto nível mas, que depois falha clamorosamente ao nível científico.
Lamentável da parte de quem passa anos a fazer o mesmo no Ministério da Educação.

E não se trata sequer de Conhecimento polémico ou de descoberta recente. Adianta-se que tem a ver com a situação de subducção em si, e revela não uma gralha mas uma falta de conhecimento evidente.

Aterro (des)controlado



Péssimo impacte paisagístico, pior ainda em termos de contexto geológico. Foram tantos os anos, os estudos, as localizações... no fim de tudo, o pior de tudo.

Terrenos graníticos fracturados e...



a solução ali ao lado, em xistos impermeáveis... Porquê!?

Cabo Mondego ou o que dele resta...




Considerado património com interesse científico à escala planetária pelo seu conteúdo fossilífero, não falando sequer no óbvio valor paisagístico - tão proeminente quanto possa ser um Cabo... - nem isso chegou perante a voragem da indústria cimenteira.
Mas até se compreende, o país precisava de construir e afinal, acabamos todos por ter um pouco desse património em nossa casa... E atendendo à qualidade da construção, arrisca-se mesmo a ser o único valor digno de tal classificação! Talvez...

sábado, 16 de maio de 2009

Km de vantagens por m de serra


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Obra estruturante, única e fundamental, configura o derradeiro salto que se impõe sobre aquilo que é muito mais do que uma simples barreira física...
(clicar em título)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Assoreamento! PERIGO! Areia e Silêncio a mais!


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Não se estuda nem antecipa porque não convém... Depois lamentam-se as cheias e
promete-se aquilo que já não é possível sequer cumprir.

Estudos de impacte Ambiental são mera burocracia.
Lamentável o silêncio colectivo com destaque para técnicos superiores, professores e cientistas. Tanto dinheiro público em Saber deitado fora.

E ainda há coragem para pedir outra! Mais, do mesmo. Até quando..!

De celeiro da nação a maior lago da europa. Estórias de um passivo (tóxico)


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Como se fosse pouco o crime ambiental que no passado determinou a aridez galopante erosão da massacrada terra alentejana, repete-se a marca do regime, como que a provar que a única coisa que invariavelmente parece ser reprodutível por cá, é mesmo a estupidez! Rima até, mas nem por isso anima.
Nunca se falou a peito aberto por exemplo, das consequências a nível de qualidade da água subterrânea pela inundação e recarga com águas de má qualidade.

Parece um dragão asiático (de exótico e tema quente não se livrará nunca) mas é Portugal rectângulo. Adivinhem onde...

Aluviões & Obras à margem, C. Lda


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Obras de atravessamento de infraestruturas (saneamento) enterradas no leito de rio - um dos mais importantes do país - à revelia de competentes autorizações. E ainda sem penalizações.
Que exemplo presta à Sociedade um município que actua desta forma?
E onde estão os mecanismos legais e tantos organismos e funcionários?
Acresce o facto de tais obras terem sido inutilizadas mesmo antes de servirem o seu fim, mais um exemplo de desperdício e irresponsabilidade.

Como se fosse pouco, vê-se ainda na imagem uma amostra de parque de campismo cujo projecto começou da mesma forma: primeiro a obra, depois o pedido de autorização (que aqui existiu, ainda assim) mas que foi objecto de contestação por se encontrar em terrenos da RAN.
Ainda querem falar de Regionalização?!

Storm Surge could happen...



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Quem sabe dizer que medidas estão tomadas para uma possível inundação massiva da Baixa? Seja por tsunami ou tempestade extrema... Que dispositivos existem para selar as entradas de Metro por exemplo?

Está-se à espera de quê?! O que se faz em termos de planeamento de catástrofes neste domínio?
Que tipo de técnicos se dedicam a questões desta natureza?!
De quanto tempo mais necessitam para agir?!
Será que também faltam verbas para produzir tais conclusões?!
Se quem é pago para pensar e agir não o faz, não deveria o Estado premiar o mérito de quem, estando desempregado se preocupa e contribui de modo efectivo para o país? Digo eu. Desculpe-se o atrevimento...

Onda Gigante?! Só se for a da ignorância...



Remete o título para aquele agitado dia de Verão Algarvio em que a tragédia poderia ter efectivamente acontecido, mas não vinda do mar.
Retrato fiel e triste do estado em que se encontra quem deveria ter a capacidade inata da Avaliação dos Perigos, o que exige Conhecimento.

Explica-se de forma breve que ondas gigantes não "caminham" em pose cinematográfica para a costa. E que apesar de raras mas reais, o aparecimento mais ou menos súbito de ondas gigantes não existe exactamente nestes moldes. Deste modo, afastados que estavam cenários sísmicos ou queda de objectos, inequivocamente sentidos, observados e/ou registados, se cai num ridículo extremo só de se admitir que seja a mínima probalbilidade.

Quem nos protege de quem, que com decisões equívocas e cientificamente erradas, coloca as nossas vidas em perigo ou, no mínimo, nos subtrai um belo dia de praia.
Quem?..!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Guerra Civil em Espanha recomeça, pela Água

http://www.murcia.com/region/fotos/2009/manifestacion-defensa-trasvase/

Esperem até nos tocar também a nós, que entre nós e eles ficamos sempre a perder, o que acontece sempre que fecham as barragens e o caudal fica a zeros. Reacção do Estado, não há!
Será a História que se repete ou, serão antes os Homens..?

Chegar tarde pagou-se muito caro... Entre-os-Rios

http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=335&id=69466

Bloquear competências técnicas será o único caminho para decisões políticas livre-trânsito? E irresponsáveis..!

Foi, é ainda, preciso acontecer... Entre-os-Rios



Se até mesmo o que está à frente dos nossos olhos se ignora por vezes, tudo o que não se vê desconhece-se ainda com mais frequência. Contudo, existem consequências que não podem ser esquecidas, especialmente por quem as sabia prováveis e é além disso pago para antecipar.
Alguma coisa deveria ter ficado diferente depois de um exemplo após muitos outros, demasiados já. Responsabilidade política e dever de sigilo de técnicos têm de se traduzir em coragem, decisão consciente, funcionalidade atempada. Ou serão antes o problema, que nos aparece disfarçado de solução.

http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=335&id=69465

Geologia nacional na conquista de mais território mas...


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Mais para quê!? Se nem o que há se sabe governar?!
Acaso aumentar a complexidade adiantou alguma vez, a quem nem ainda resolveu o problema inicial?!
Só se as Nações Unidas exigirem um compromisso de desempenho nacional. Em contrato com indicadores objectivos e mensuráveis, porque se for apenas uma questão de honra já falhou...

Vejam o exemplo de paises com petróleo. Corre a vida melhor a todos?! Subiu-se o nível organizacional e o Bem-Estar?! Ou aguçou-se apenas a avareza..!

Nem sempre o terreno é "falso"...



Aqui até as fundações já vêm com a pedra aparelhada. Melhor nem de encomenda.
Mas também nem sempre é assim, e o planeamento mais caro é sempre aquele que não se faz.

Às más práticas, nem água benta nem milagres acodem




...obra para igreja sem adequado estudo geotécnico, entre outros erros, provocou
assentamentos e fissuração.
Até o cinzento das nuvens é o que parece. Quem anda à chuva molha-se. Nós!

A inspecção geotécnica lá aparece para a posteridade, mas depois do mal feito! ( máq. sondagens ao canto)

Talvez aqui não façam falta geólogos. Talvez...



Serve o extremismo do exemplo para lembrar que cortar a direito ou assentar em qualquer lugar pode ser rápido, mas apenas isso. Só quem nunca esteve no deserto imaginará tal remota possibilidade como algo a que se possa chamar solução.

FIAT LUX!



Parece muita coisa, desde genitália feminina (talvez duma Mãe-Terra) a possível portal para Hades, mas garante-se, trata-se de mais uma galeria de mina apenas, velha e abandonada como tudo na vida, apressado que viu o seu fim por uma galopante impermeabilização de estradas, edifícios, passeios e jardins até. Tudo higienicamente forrado, como se a rua tivesse que ser como o nosso quarto.
Vem isto a propósito do invisível e subterrâneo que exploramos, sem entendermos que perdemos mais e melhor. E no fim, quando esgotados os buracos ocos e escuros, atafulham-se de lixo para "esconder". Nada de muito diferente do que fazemos com tudo o que é resto.
Da mesma forma que o vulcão não é apenas o que se vê, também uma nascente à boca da mina está longe de se dar a conhecer. Mas é com esta atitude e grau de entendimento que vamos transferindo e processando matéria e energia...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Poço. À superfície...




"pouco" cuidado na envolvente ao "portão" para o sub-solo em que um poço se torna.
E nem se pode dizer que não esteja à vista...

A lei prevê e determina já perímetros de protecção.

Para quando a fiscalização, e o bom senso..!

o engenho equivalente à circulação subterrânea...




o Homem limita-se até hoje a pouco mais que copiar a Natureza. E é sempre bom, aprender com quem sabe. O problema é aceitar soluções tout-court, optar amiúde por atalhos, cair no buraco negro de facilitismos.
Quem disse que juntar águas das chuvas à rede de esgotos ajudava?! Ou mesmo esta concentração e aceleração somada à impermeabilização abusiva das cidades?!
Depois queixam-se o presidente e o engenheiro das inundações, quando o que falta tem outros nomes e razões. Olhar nem sempre é ver, e quem anda à chuva sempre se molha...
Quem diz que a Natureza prega partidas não diz tudo. O que ela não é é linear, como são a ganância e estas banheiras a que chamam solução... Isso NÃO.

Furo abandonado...Perigo e irresponsabilidade!




posso até garantir que a responsabilidade deste "buraco" é até oficial, o que agrava
a questão sem dúvida, mas adiante.
O que falta perceber é que não se abrem caixas de pandora sem consequências.
E onde está a Fiscalização?! ...Tantos organismos a dividir ou sobrepor, acho que nem elas próprias sabem bem onde começa e acaba cada uma, das (in)competências?!

Água de ribeira & 2 em 1 ?!




...quem disse não haver vantagens com o Progresso só pode ser extremista, claro!
Mas esta acreditem que não é uma dessas, em definitivo!
Trata-se de um efluente têxtil puro!
Mais uma "falha" dos fiscais do Ambiente..! Onde é que estão eles!? A Lei!...

Puzzles & construção civil...




Não sei se fazia parte de algum jogo pedagógico ou de envolvimento entre colegas de trabalho mas o que sei é que temos aqui uma não conformidadezita...
Atão nã é que os maganos trocaram tudo!!!
E a ponte não cair já é obra feita! O resto são detalhes, mas para a próxima apaguem os números no mínimo.

Mais pedras rolantes...São danadas! Like a Rolling Stone...



Saiu até no jornal o desaparecimento dos rails pela queda de pedras mas, a notícia foi apenas essa!
Considerou-se normal nem falar nas causas! Quanto mais pedir a sua prevenção.
...Da protecção Civil é que não se espera ficar de braços cruzados perante tantas dicas! Isto é que é abusar da sorte... E talvez de alguma coisa mais. Será a confiança dos cidadãos!?

sábado, 9 de maio de 2009

Siderurgia Nacional em areias "movediças"




Consta que a Siderurgia Nacional viveu quase sempre com o destino traçado. Consta... Se não for verdade vejam isto como uma ficção...
Dizem, as más línguas, que areias ditas "especiais", tão úteis que são como forma de controle do arrefecimento dos moldes (de molde a não partir por bruscas mudanças de temperatura), existem em abundância por ali, mais propriamente por Coina, sim isso mesmo. MAS, e há sempre um MAS, e ao que parece, a vaga de migrantes alentejanos ficou por ali mesmo e nidificou exactamente por cima das areias.
O nível de planeamento nacional de alto gabarito já na altura, esqueceu esse pequeno pormenor à época! E lá tivemos nós que importar essas areias especiais da Holanda pois! E pagas a peso de ouro...
Cartografia Geológica serve para quê mesmo...?!

P.S. A culpa foi dos alentejanos, óbvio! E a parte das areias serem movediças é brincadeira, perceberam, não! Até porque "movediço" nunca poderia combinar com alentejano!

Outro aspecto (ainda hoje realidade, diria impossível) é a esgoto a céu aberto... Isso não é prioritário...

Sines e o PIB. Amor de Verão...


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Outras má-linguas há, que afirmam (isto deve ser só no Alentejo...) que logo no primeiro Inverno do ano da graça de 1978/79 após a construção do molhe oeste, este quebrou em dois ou três pontos (não sei se 2 0u 3. É sabido que quem conta um conto acrescenta um ponto...). Dizem depois essas má-línguas, que houve quem avisasse de que tal ocorreria, não por que fossem adivinhos mas porque tinham efectuado uma simples análise da topografia dos fundos, e concluido da existência de zonas de concentração de energia nesses exactos pontos! Termino dizendo que, ao que parece, a obra logo destruída custou na altura cerca de 1% do PIB nacional...
E tudo legal, tecnicamente errado mas tudo legal! Uff, que alívio, pensei que fosse mais uma fraude!
Estamos bem entregues...

Atentado! Legal...




A única palavra que ocorre é mesmo esta, passa-se a explicar:

Atentado ambiental, em pleno coração do Parque Natural da Serra da Estrela, com a estrada a cortar as maiores moreias glaciárias do país!

Atentado às Finanças Públicas, com uma obra falhada!

Atentado à Segurança!

Atentado à inteligência, com uma decisão a roçar a pura ignorância!

Mas, perfeitamente legal...

Portugal em ano de seca, cenário-tipo 2005 x5,x6,x7...




Tou a brincar! Por enquanto é apenas um leito de ribeira seca na Líbia.
...Que não fica assim tão longe quanto isso. E até já foi uma savana...
Dá que pensar sobre o que andamos a fazer com o planeta... Do que tenho a certeza é que ele (o planeta) passará bem sem nós. Passou! 99,9% do Tempo, não era agora que ía ter medo de ficar sozinho...

Valor Paisagistico, um Direito a observar! (mas só depois destes edifícios, e depois de mais alguns remates!)




Odivelas e a Onda de betão

Parece ou não?! Uma baita de uma onda de edifícios em cerco à pequena casa, afundada num vale artificializado tipo banheira. Tá mesmo a precisar de um Pólis...
Nesses planos de remediação é comum chamar aos espaços ainda vagos por entre estas fiadas contínuas de betão, o remate!
Ao que remataria eu gritando antes - penalty! à Estética! Ao Bem Estar, à Segurança... É para isto que se trabalha em Protecção Civil, ou deveria antes dizer "à bombeiro!"?! Para apagar fogos das Engenharias, todas elas.

Torres, condomínios-castelo e bandeiras... Ficarão a faltar Senhores e Feudos?!




Alguém pediu um Pólis! Saia um Pólis para aquela cidade ali ao cimo sff!

P.S. Ainda bem que houve Pólis. O país é sem dúvida outro desde então...
E já está tudo prontinho. Ou teríamos ainda aqueles relógios gigantes por aí
tic-tac, tic-tac...
Como no país das Maravilhas! Com coelhos atrasados a saltarem de cartolas, déspotas com exércitos de cartas de jogo com vida, sorrisos suspensos no espectro visível enquanto fracção de instintos felinos...