quinta-feira, 28 de maio de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

detalhes...


Às vezes fica a faltar. Outras, como aqui, está a mais. De areia se fala, na estrada, numa cidade e, numa curva. Onde está a fiscalização, a manutenção ou, à falta de empenho de funcionários públicos das 9 às 5, tão só a cidadania atenta e responsável? Onde!

(cont.)

Novas Fronteiras! Divisões & Artifícios


fagocitose da velha cidade por urbanizações infestantes, a que não faltam os jardins (proibídos, virtuais...) de betume & plástico (Cont.)

1 dos muitos parentes pobres do TGV



interessam as grandes obras e as mais caras - Alqueva a última, alberga hoje um caldo tóxico de pesticidas e esgotos e junta-se a tantos outros erros anunciados. E por ser a maximização da despesa a regra sem excepção e a exposição truncada de argumentos uma espécie de peça de origem, cai por terra a factualidade e com ela a honestidade intelectual e a autoridade.
Quem diz que é inevitável passar-se num ápice e a qualquer custo, do 8 ao 80 de uma rede ferroviária podre e centenária para a alta velocidade opina, apenas, e são concerteza os mesmos que escondem que a 250 Km/h o custo seria muitíssimo menor (5% segundo uns, 50 outros..!?) do que a 300, mas que seria ainda um TGV, sendo a solução até mais racional também dadas as dimensões do projecto/país. As informações são díspares, não fiáveis e redundariam para não variar, em mais uma descomunal derrapagem.
O problema é, ainda, que para esse único exemplar a 80 existir tenha tudo e todos de permanecer a 8! E são muitos, demais.

Na imagem -linha Covilhã-Guarda, cujo percurso de 40 Km demora muito mais que 1 hora...

(clicar no título)

terça-feira, 26 de maio de 2009

e, o Depois...

ao fundo do túnel está... 1 poço!


(que a luz fica do outro lado!)
troço de ribeira canalizado esteve durante anos assim, com uma malha-sol à volta de um poço, e de esgoto! Agora foi edificado um muro algo estranho e sem qualquer eficácia caso alguém se despiste na curva... O que tem havido é sorte, que da prevenção as imagens falam por si.

Formação, Fiscalização e sabe-se lá que mais falta...



Qual a abordagem da ACT nestes casos ou noutros semelhantes, até com mortes por desabamento de terras é matéria que importa analisar e questionar. Onde estão as equipas multidisciplinares nestes organismos?! É possível um diagnóstico e avaliação correcta quando quem fiscaliza estudou leis ou relações sociais e não mecânica de solos?! Será aceitável de uma Sociedade permitir este tipo de confusão..? Aceitariam ir ao médico e, serem observados por um estilista?!...
E da Formação em Saúde, Higiene & Segurança no Trabalho, é igualmente pacífico que a Geologia não entre também aqui?! Será que os números não são alarmantes o suficiente?

666 Devil inside - A Era da Terra




somos nós o perigo, somos "demais"! E não é que isso signifique coisa boa...

Pode-se continuar a fazer Revoluções disto e daquilo (há quem queira já uma 4ª!) mas o que parece escapar, é que é de uma nova Era que se trata - a do Planeta - outra vez, como que um ajuste no rumo e uma correcção de impacte, da presença de uma certa espécie que se esqueceu de umas quantas regras...

E há quem diga e revele, ainda hoje, o que pensa e como o pensa: " no Futuro estaremos todos mortos, pelo que importa é o Presente ". Depois de uma destas não ficaria mesmo a faltar mais nada. Mas há lata e ignorância q.b, para a seguir vir falar de Sustentabilidade... Insustentável!

Step (In)to the H(eart)H!

tapetes oficiais Vs porosidades reais



atapetar tudo numa cidade, desde estradas a passeios é uma opção. Mas há outras, e talvez mais correctas. Identificar áreas permeáveis na estrutura geológica é fundamental na minimização de cheias, e não custa nada usar e abusar de conhecimentos. É sempre mais rápido tratar tudo da mesma forma claro! E dizer depois que não se podia ter feito melhor. Até porque obras precisam-se a todo o momento, pelo que se não se fez à primeira faz-se depois, depois do desastre.

"Detalhes" destes, e redes de esgotos separativas, ribeiras limpas, não canalizadas nem impermeabilizados o seu fundo, a par de jardins de nova geração - com áreas de inundação cíclicas, acompanhando o ritmo natural de cada local, bem como uma rede de canais superficiais que transfiram águas de bacias críticas, são alguns cuidados ainda não assumidos pelos responsáveis deste país. Serão mesmo responsáveis!? E terão os técnicos certos e suficientes? Terão estes iniciativa, autonomia e coragem para tal...?! Olhando em redor fica fácil responder. Assustadoramente fácil.

Muros & Naturezas



Ao canto, em espécie de jarro, um canavial em representação da espécie vegetal.
Contra a parede, o pensamento, agora em discurso on-line (mas ainda de lado) que importa descobrir.
Em concreto... Impermeabilizações excessivas de passeios(?!) e estradas, e contenções sem Estética. A cinzenta selva urbana podia e devia ser bem diferente.

E já se pensou por acaso no massivo efeito de forno que são as nossas cidades, revestidas a betão e alcatrão... E na péssima qualidade ambiental que isso representa? Para a Saúde, no consumo de Energia, na interacção com as outras espécies...

O Vazio, está para o Ordenamento como o Silêncio entra na Música... E, é de ouro!

(difícil) Cicatrização, são Sinais...



é talvez uma das actividades a merecer destaque no emblema nacional: o abrir e fechar de valas. Sempre e quando por fim se julgava estar tudo feito, eis que renascem a fúria e o buraco. A fórmula é universal bem sei. Observava um argentino em terras lusas nestes preparos "...sinto-me em casa! Ainda pensei que na Europa as coisas fossem diferentes..." SIC

Cobrar taxas de uso de subsolo as autarquias sabem cobrar, e aumentar os preços de bens essenciais como água, luz, gás... Mas afastam-se os técnicos competentes deste domínio, e depois lá vêm inundações e acidentes de viação até, por assentamentos ou obstáculos na via, rompimento de tubagens, desmoronamentos... Partidas da Natureza enfim... Nunca dos homenzinhos...

Auditorias Hidrogeo(lógicas)




ou será aqui que chegaremos e aquilo a que teremos direito. Será até muito, demais para quem tanto desperdiçou. Aí estaremos mais perto do discurso que ano atrás ano (desde sempre ficará melhor) se sedimenta em nós, areia para os olhos... " Portugal não tem Recursos " pois... A velha parábola dos Talentos assenta como uma luva, e traduz a redução a uma fórmula simplória a que se sujeita um país.
Também Veneza se coloca em risco, afundando-se cada vez mais, em parte pela extracção desmesurada de água subterrânea para alimentar um turismo desenfreado. Compensará, a ganância mais até que a ignorância?!

Por cá, aceitam os portugueses pagar impostos e taxas, sem exigirem serviços à altura.
Aceitam até em plena crise, pagar centenas de euros em auditorias energéticas para identificar erros e vícios de que não são responsáveis, antes as vítimas, e que nada resolvem a quem compra ou vende.
Pagam-se ainda inspecções de toda a espécie e feitio, mesmo efectuadas por empresas cujo alvará não foi ainda emitido!
E compram furos de água dos quais nada entendem, ficando quase sempre mal servidos e nada podendo dizer, até porque nem as licenças foram pagas ou passadas facturas. Do Estado, espera-se apenas que não apareça (o que é regra, já que se actua na base da denúncia...), não havendo entendimento dos perigos a que se expõem.
Falha-se na Educação e Sensibilização Ambiental ou de Saúde Pública; na cobrança de impostos, acompanhados de apoio técnico e da defesa do consumidor; na Protecção e Administração de Recursos que são explorados sem planeamento, adequação às capacidades do subsolo, às disponibilidades hídricas em cada estação do ano ou atendendo a condicionalismos naturais - p.ex. elementos químicos perigosos.

E das Auditorias Ambientais e na Avaliação de Riscos que tanta Formação tem requerido, fica o vazio, na instrução e Conhecimento de matérias específicas
nucleares, e na prática.

Percebe-se porque não há emprego. Tudo fica mais fácil de acontecer... Deve ser a isto que têm vindo a chamar, Progresso!

Perímetros de Protecção & Responsabilidade Técnica



Se serve para empresas de águas e é ponto assente em países, um pouco diferentes deste digamos assim, porque raio não hão-de os organismos públicos perseguir os mesmos objectivos e exigências, e em tempo, não quando tudo estiver poluído.
Lei existe, técnicos também mas, lá (não) está! Talvez estejam até mas, a trabalhar em tudo menos o que é importante.
E nos furos particulares devem os proprietários ser instruídos quanto às regras básicas de protecção e boas práticas ambientais, alertados no seu próprio interesse da necessidade dessas medidas (e talvez assim se compreendessem melhor as taxas de recursos hídricos). Fiscalização técnica, monitorização frequente e Planos de Emergência (também aqui!) fazem parte de um conjunto de práticas ainda não observadas.
Na imagem furo público à mercê da sorte.

Quem aprova/reprova Quem?!



remete a questão para um Exame de Geologia tão importante quanto possa ser uma Prova Nacional com medidas de segurança e protocolos ao mais alto nível mas, que depois falha clamorosamente ao nível científico.
Lamentável da parte de quem passa anos a fazer o mesmo no Ministério da Educação.

E não se trata sequer de Conhecimento polémico ou de descoberta recente. Adianta-se que tem a ver com a situação de subducção em si, e revela não uma gralha mas uma falta de conhecimento evidente.

Aterro (des)controlado



Péssimo impacte paisagístico, pior ainda em termos de contexto geológico. Foram tantos os anos, os estudos, as localizações... no fim de tudo, o pior de tudo.

Terrenos graníticos fracturados e...



a solução ali ao lado, em xistos impermeáveis... Porquê!?

Cabo Mondego ou o que dele resta...




Considerado património com interesse científico à escala planetária pelo seu conteúdo fossilífero, não falando sequer no óbvio valor paisagístico - tão proeminente quanto possa ser um Cabo... - nem isso chegou perante a voragem da indústria cimenteira.
Mas até se compreende, o país precisava de construir e afinal, acabamos todos por ter um pouco desse património em nossa casa... E atendendo à qualidade da construção, arrisca-se mesmo a ser o único valor digno de tal classificação! Talvez...

sábado, 16 de maio de 2009

Km de vantagens por m de serra


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Obra estruturante, única e fundamental, configura o derradeiro salto que se impõe sobre aquilo que é muito mais do que uma simples barreira física...
(clicar em título)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Assoreamento! PERIGO! Areia e Silêncio a mais!


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Não se estuda nem antecipa porque não convém... Depois lamentam-se as cheias e
promete-se aquilo que já não é possível sequer cumprir.

Estudos de impacte Ambiental são mera burocracia.
Lamentável o silêncio colectivo com destaque para técnicos superiores, professores e cientistas. Tanto dinheiro público em Saber deitado fora.

E ainda há coragem para pedir outra! Mais, do mesmo. Até quando..!

De celeiro da nação a maior lago da europa. Estórias de um passivo (tóxico)


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Como se fosse pouco o crime ambiental que no passado determinou a aridez galopante erosão da massacrada terra alentejana, repete-se a marca do regime, como que a provar que a única coisa que invariavelmente parece ser reprodutível por cá, é mesmo a estupidez! Rima até, mas nem por isso anima.
Nunca se falou a peito aberto por exemplo, das consequências a nível de qualidade da água subterrânea pela inundação e recarga com águas de má qualidade.

Parece um dragão asiático (de exótico e tema quente não se livrará nunca) mas é Portugal rectângulo. Adivinhem onde...

Aluviões & Obras à margem, C. Lda


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Obras de atravessamento de infraestruturas (saneamento) enterradas no leito de rio - um dos mais importantes do país - à revelia de competentes autorizações. E ainda sem penalizações.
Que exemplo presta à Sociedade um município que actua desta forma?
E onde estão os mecanismos legais e tantos organismos e funcionários?
Acresce o facto de tais obras terem sido inutilizadas mesmo antes de servirem o seu fim, mais um exemplo de desperdício e irresponsabilidade.

Como se fosse pouco, vê-se ainda na imagem uma amostra de parque de campismo cujo projecto começou da mesma forma: primeiro a obra, depois o pedido de autorização (que aqui existiu, ainda assim) mas que foi objecto de contestação por se encontrar em terrenos da RAN.
Ainda querem falar de Regionalização?!

Storm Surge could happen...



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Quem sabe dizer que medidas estão tomadas para uma possível inundação massiva da Baixa? Seja por tsunami ou tempestade extrema... Que dispositivos existem para selar as entradas de Metro por exemplo?

Está-se à espera de quê?! O que se faz em termos de planeamento de catástrofes neste domínio?
Que tipo de técnicos se dedicam a questões desta natureza?!
De quanto tempo mais necessitam para agir?!
Será que também faltam verbas para produzir tais conclusões?!
Se quem é pago para pensar e agir não o faz, não deveria o Estado premiar o mérito de quem, estando desempregado se preocupa e contribui de modo efectivo para o país? Digo eu. Desculpe-se o atrevimento...

Onda Gigante?! Só se for a da ignorância...



Remete o título para aquele agitado dia de Verão Algarvio em que a tragédia poderia ter efectivamente acontecido, mas não vinda do mar.
Retrato fiel e triste do estado em que se encontra quem deveria ter a capacidade inata da Avaliação dos Perigos, o que exige Conhecimento.

Explica-se de forma breve que ondas gigantes não "caminham" em pose cinematográfica para a costa. E que apesar de raras mas reais, o aparecimento mais ou menos súbito de ondas gigantes não existe exactamente nestes moldes. Deste modo, afastados que estavam cenários sísmicos ou queda de objectos, inequivocamente sentidos, observados e/ou registados, se cai num ridículo extremo só de se admitir que seja a mínima probalbilidade.

Quem nos protege de quem, que com decisões equívocas e cientificamente erradas, coloca as nossas vidas em perigo ou, no mínimo, nos subtrai um belo dia de praia.
Quem?..!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Guerra Civil em Espanha recomeça, pela Água

http://www.murcia.com/region/fotos/2009/manifestacion-defensa-trasvase/

Esperem até nos tocar também a nós, que entre nós e eles ficamos sempre a perder, o que acontece sempre que fecham as barragens e o caudal fica a zeros. Reacção do Estado, não há!
Será a História que se repete ou, serão antes os Homens..?

Chegar tarde pagou-se muito caro... Entre-os-Rios

http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=335&id=69466

Bloquear competências técnicas será o único caminho para decisões políticas livre-trânsito? E irresponsáveis..!

Foi, é ainda, preciso acontecer... Entre-os-Rios



Se até mesmo o que está à frente dos nossos olhos se ignora por vezes, tudo o que não se vê desconhece-se ainda com mais frequência. Contudo, existem consequências que não podem ser esquecidas, especialmente por quem as sabia prováveis e é além disso pago para antecipar.
Alguma coisa deveria ter ficado diferente depois de um exemplo após muitos outros, demasiados já. Responsabilidade política e dever de sigilo de técnicos têm de se traduzir em coragem, decisão consciente, funcionalidade atempada. Ou serão antes o problema, que nos aparece disfarçado de solução.

http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=335&id=69465

Geologia nacional na conquista de mais território mas...


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Mais para quê!? Se nem o que há se sabe governar?!
Acaso aumentar a complexidade adiantou alguma vez, a quem nem ainda resolveu o problema inicial?!
Só se as Nações Unidas exigirem um compromisso de desempenho nacional. Em contrato com indicadores objectivos e mensuráveis, porque se for apenas uma questão de honra já falhou...

Vejam o exemplo de paises com petróleo. Corre a vida melhor a todos?! Subiu-se o nível organizacional e o Bem-Estar?! Ou aguçou-se apenas a avareza..!

Nem sempre o terreno é "falso"...



Aqui até as fundações já vêm com a pedra aparelhada. Melhor nem de encomenda.
Mas também nem sempre é assim, e o planeamento mais caro é sempre aquele que não se faz.

Às más práticas, nem água benta nem milagres acodem




...obra para igreja sem adequado estudo geotécnico, entre outros erros, provocou
assentamentos e fissuração.
Até o cinzento das nuvens é o que parece. Quem anda à chuva molha-se. Nós!

A inspecção geotécnica lá aparece para a posteridade, mas depois do mal feito! ( máq. sondagens ao canto)

Talvez aqui não façam falta geólogos. Talvez...



Serve o extremismo do exemplo para lembrar que cortar a direito ou assentar em qualquer lugar pode ser rápido, mas apenas isso. Só quem nunca esteve no deserto imaginará tal remota possibilidade como algo a que se possa chamar solução.

FIAT LUX!



Parece muita coisa, desde genitália feminina (talvez duma Mãe-Terra) a possível portal para Hades, mas garante-se, trata-se de mais uma galeria de mina apenas, velha e abandonada como tudo na vida, apressado que viu o seu fim por uma galopante impermeabilização de estradas, edifícios, passeios e jardins até. Tudo higienicamente forrado, como se a rua tivesse que ser como o nosso quarto.
Vem isto a propósito do invisível e subterrâneo que exploramos, sem entendermos que perdemos mais e melhor. E no fim, quando esgotados os buracos ocos e escuros, atafulham-se de lixo para "esconder". Nada de muito diferente do que fazemos com tudo o que é resto.
Da mesma forma que o vulcão não é apenas o que se vê, também uma nascente à boca da mina está longe de se dar a conhecer. Mas é com esta atitude e grau de entendimento que vamos transferindo e processando matéria e energia...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Poço. À superfície...




"pouco" cuidado na envolvente ao "portão" para o sub-solo em que um poço se torna.
E nem se pode dizer que não esteja à vista...

A lei prevê e determina já perímetros de protecção.

Para quando a fiscalização, e o bom senso..!

o engenho equivalente à circulação subterrânea...




o Homem limita-se até hoje a pouco mais que copiar a Natureza. E é sempre bom, aprender com quem sabe. O problema é aceitar soluções tout-court, optar amiúde por atalhos, cair no buraco negro de facilitismos.
Quem disse que juntar águas das chuvas à rede de esgotos ajudava?! Ou mesmo esta concentração e aceleração somada à impermeabilização abusiva das cidades?!
Depois queixam-se o presidente e o engenheiro das inundações, quando o que falta tem outros nomes e razões. Olhar nem sempre é ver, e quem anda à chuva sempre se molha...
Quem diz que a Natureza prega partidas não diz tudo. O que ela não é é linear, como são a ganância e estas banheiras a que chamam solução... Isso NÃO.

Furo abandonado...Perigo e irresponsabilidade!




posso até garantir que a responsabilidade deste "buraco" é até oficial, o que agrava
a questão sem dúvida, mas adiante.
O que falta perceber é que não se abrem caixas de pandora sem consequências.
E onde está a Fiscalização?! ...Tantos organismos a dividir ou sobrepor, acho que nem elas próprias sabem bem onde começa e acaba cada uma, das (in)competências?!

Água de ribeira & 2 em 1 ?!




...quem disse não haver vantagens com o Progresso só pode ser extremista, claro!
Mas esta acreditem que não é uma dessas, em definitivo!
Trata-se de um efluente têxtil puro!
Mais uma "falha" dos fiscais do Ambiente..! Onde é que estão eles!? A Lei!...

Puzzles & construção civil...




Não sei se fazia parte de algum jogo pedagógico ou de envolvimento entre colegas de trabalho mas o que sei é que temos aqui uma não conformidadezita...
Atão nã é que os maganos trocaram tudo!!!
E a ponte não cair já é obra feita! O resto são detalhes, mas para a próxima apaguem os números no mínimo.

Mais pedras rolantes...São danadas! Like a Rolling Stone...



Saiu até no jornal o desaparecimento dos rails pela queda de pedras mas, a notícia foi apenas essa!
Considerou-se normal nem falar nas causas! Quanto mais pedir a sua prevenção.
...Da protecção Civil é que não se espera ficar de braços cruzados perante tantas dicas! Isto é que é abusar da sorte... E talvez de alguma coisa mais. Será a confiança dos cidadãos!?

sábado, 9 de maio de 2009

Siderurgia Nacional em areias "movediças"




Consta que a Siderurgia Nacional viveu quase sempre com o destino traçado. Consta... Se não for verdade vejam isto como uma ficção...
Dizem, as más línguas, que areias ditas "especiais", tão úteis que são como forma de controle do arrefecimento dos moldes (de molde a não partir por bruscas mudanças de temperatura), existem em abundância por ali, mais propriamente por Coina, sim isso mesmo. MAS, e há sempre um MAS, e ao que parece, a vaga de migrantes alentejanos ficou por ali mesmo e nidificou exactamente por cima das areias.
O nível de planeamento nacional de alto gabarito já na altura, esqueceu esse pequeno pormenor à época! E lá tivemos nós que importar essas areias especiais da Holanda pois! E pagas a peso de ouro...
Cartografia Geológica serve para quê mesmo...?!

P.S. A culpa foi dos alentejanos, óbvio! E a parte das areias serem movediças é brincadeira, perceberam, não! Até porque "movediço" nunca poderia combinar com alentejano!

Outro aspecto (ainda hoje realidade, diria impossível) é a esgoto a céu aberto... Isso não é prioritário...

Sines e o PIB. Amor de Verão...


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Outras má-linguas há, que afirmam (isto deve ser só no Alentejo...) que logo no primeiro Inverno do ano da graça de 1978/79 após a construção do molhe oeste, este quebrou em dois ou três pontos (não sei se 2 0u 3. É sabido que quem conta um conto acrescenta um ponto...). Dizem depois essas má-línguas, que houve quem avisasse de que tal ocorreria, não por que fossem adivinhos mas porque tinham efectuado uma simples análise da topografia dos fundos, e concluido da existência de zonas de concentração de energia nesses exactos pontos! Termino dizendo que, ao que parece, a obra logo destruída custou na altura cerca de 1% do PIB nacional...
E tudo legal, tecnicamente errado mas tudo legal! Uff, que alívio, pensei que fosse mais uma fraude!
Estamos bem entregues...

Atentado! Legal...




A única palavra que ocorre é mesmo esta, passa-se a explicar:

Atentado ambiental, em pleno coração do Parque Natural da Serra da Estrela, com a estrada a cortar as maiores moreias glaciárias do país!

Atentado às Finanças Públicas, com uma obra falhada!

Atentado à Segurança!

Atentado à inteligência, com uma decisão a roçar a pura ignorância!

Mas, perfeitamente legal...

Portugal em ano de seca, cenário-tipo 2005 x5,x6,x7...




Tou a brincar! Por enquanto é apenas um leito de ribeira seca na Líbia.
...Que não fica assim tão longe quanto isso. E até já foi uma savana...
Dá que pensar sobre o que andamos a fazer com o planeta... Do que tenho a certeza é que ele (o planeta) passará bem sem nós. Passou! 99,9% do Tempo, não era agora que ía ter medo de ficar sozinho...

Valor Paisagistico, um Direito a observar! (mas só depois destes edifícios, e depois de mais alguns remates!)




Odivelas e a Onda de betão

Parece ou não?! Uma baita de uma onda de edifícios em cerco à pequena casa, afundada num vale artificializado tipo banheira. Tá mesmo a precisar de um Pólis...
Nesses planos de remediação é comum chamar aos espaços ainda vagos por entre estas fiadas contínuas de betão, o remate!
Ao que remataria eu gritando antes - penalty! à Estética! Ao Bem Estar, à Segurança... É para isto que se trabalha em Protecção Civil, ou deveria antes dizer "à bombeiro!"?! Para apagar fogos das Engenharias, todas elas.

Torres, condomínios-castelo e bandeiras... Ficarão a faltar Senhores e Feudos?!




Alguém pediu um Pólis! Saia um Pólis para aquela cidade ali ao cimo sff!

P.S. Ainda bem que houve Pólis. O país é sem dúvida outro desde então...
E já está tudo prontinho. Ou teríamos ainda aqueles relógios gigantes por aí
tic-tac, tic-tac...
Como no país das Maravilhas! Com coelhos atrasados a saltarem de cartolas, déspotas com exércitos de cartas de jogo com vida, sorrisos suspensos no espectro visível enquanto fracção de instintos felinos...

Aqui a estética grega não chegou. Mas a cidade também se mudou!





Perspectiva linda! Óptimo exemplo de harmonia arquitectura-paisagem...

Mas na downtown, a nova cidade já da Era Pólis, tudo é diferente...A paisagem é plana! E os edifícios... Têm outra cor! Quase esquecia. É completamente diferente...Pois, a cor... é tudo!

Ponte, de merda!





No mínimo curioso, e perigoso também. Mas como somos um país pobre compreende-se...
Agora, seria muito difícil uma ponte tipo himalaia ou qualquer outra solução sem grandes despesas mas com imaginação e alguma dedicação..?
Então sr.s da Protecção Civil, treinem lá esses ossos!

Cheias de fim do mundo, à nossa porta




Em poucas horas desabou qualquer coisa mais que construções e árvores. Ficam à vista as fraquezas urbanísticas e de ordenamento territorial. Inverno 2000.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Boas práticas construtivas colocadas à prova...


Aqui nem foi preciso chover... Extremo mesmo é o recorde!
Cerca de um mês depois de inaugurado, a qualidade do engenho & a arte de alguns ficou à vista!
Cuidados com a drenagem de terrenos é do passado. Até porque era difícil ver... A água que escorre ainda agora.

A linha é "Tua"! E minha também mas, parece de ninguém...


Sem palavras, a não ser que há anos que está assim. Deve ter sido falta de verba, uma vez mais! Logo nos metros finais... Depois o arranjo é maior. Haja verba, que obras arranjam-se sempre!


P.S. Também lá em cima na fantástica linha do Tua, que já provocou vítimas humanas, infelizmente condenada ao que parece (mais uma vítima do vórtice TGV) fica por saber se as obras de reabilitação contemplaram a contenção de taludes ou até, se não foram as responsáveis pelos mesmos acidentes. Se bem que há quem jure a pés juntos de que os acidentes só surgiram depois do interesse na barragem... Desperdício, no mínimo! E Vidas, que já foram...

pedras soltas no Top! O da incúria...




Numa altura em que eventos climatéricos extremos se tornam cada vez mais habituais, descuram-se pormenores que podem fazer toda a diferença. Para além de ventos fortes ou chuvas intensas, um pequeno abalo sísmico poderá fazer colapsar este muro. No sopé do talude uma estrada movimentada aguarda ainda pela atenção da Protecção Civil, esquecida que está a questão por parte do empreiteiro e dono de obra (que neste caso é agente da própria Protecção Civil).


waiting for the rolling stones...

Contaminação de água, solos, aquíferos... e Pessoas!



Nestes locais é ainda permitido o cultivo com rega feita a partir da ribeira, e a menos que seja um novo entendimento da agricultura biológica, temo pela saúde de quem come estes produtos ou os compra como sendo "sem adubos ou produto!". Não consta que alguém controle estas práticas ou a origem destes produtos, de que qualquer um poderá ser vítima. Faltarão aqui recursos ou falta antes atitude? Não haverá um dia oportuno para a Saúde Pública actuar? Ou a Protecção Civil?!
P.S. Estamos na bacia do Zêzere que abastece depois Lisboa e 1/3 do país...

Cascata de esgoto espelha cidade...


Chegar a 2009 e após tantas obras públicas e programas de reabilitação co-financiados, com desempenhos destes, devia envergonhar quem decide e supostamente administra.
As prioridades não deveriam passar primeiro por rotundas ou jardins tropicais, enquanto se envenenam territórios, oceanos e a nós próprios.
A moda ambientalista continua a caber em apenas dez segundos de retórica.E é tudo ao que se resume a Responsabilidade Ambiental.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Carta Aberta aos Cidadãos, Orgãos de soberania, Partidos e demais Conjuntos e Aglomerados

O presente comunicado está intimamente relacionado com uma petição on-line -www.petitiononline.com/196909/petition.html -, e que pretende dar a conhecer uma área científica funcional e do máximo interesse colectivo - a da Geologia -, perigosamente ausente do panorama nacional como se tentará aqui elucidar.

Procura-se afirmar e dignificar uma profissão, regulamentando o que não existe, corrigir os maus exemplos de alguns dentro e fora do meio, desfazer equívocos, mitos ou, trazer luz à pura ignorância.
Indissociável e em discurso directo com necessidades concretas e cenários bem reais, reconhecidas no quotidiano de cada um, são, quase sempre, as ferramentas geológicas convenientemente escondidas. Encontrar respostas consonantes com os desafios, consequentes e rsponsáveis, são pois, para o bem comum, uma garantia de Maturidade, Qualidade e Bem-Estar.

Porque é ainda de pessoas e de Vidas que se trata - adiadas, esquecidas, anuladas -, e de Governação, com Rigor e Sustentabilidade, fica a faltar... Ciência!

Enquanto se insiste em mais programas de qualificação; certificações apressadas; novas oportunidades ou, paradoxalmente, em contínuas e alienantes prosas de lógica miserabilista de permanente escassez de recursos ou, na "ideia", de que um call center é o destino inevitável também para um geólogo(a).
Enquanto, ainda, se morre em listas de espera; se perdem empregos sem direito a subsídio, quanto mais a chocantes indemnizações por incompetência, continua o país a criar a manter ou a transferir problemas sociais, resolvidos quase sempre à custa da mesma mole humana anónima, convidada a mais e contínuos sacrifícios e migrações. E são estas as únicas "coisas" a mexer neste país.

Agravar desequilíbrios não cria soluções, apenas mais dependência. E não tinha que ser sempre assim, houvesse Vontade.

A fórmula só fica correcta e apenas produzirá resultados diferentes se reflectir a realidade, e nada, nem ninguém, estiver à margem como até aqui. A Geologia tal como qualquer outro domínio, joga um papel fundamental e insubstituível na Sociedade, obviamente! Não sendo um custo, é antes uma mais-valia.

Não é admissível, que pelo facto de não existir uma estrutura corporativa organizada e capaz, deva quem arduamente investiu na sua vocação (bem como o próprio Estado), ser preterido em abono de classes profissionais historicamente influentes, ou em nome de interesses ainda mais subterrâneos, de cuja actuação apenas vemos as consequências, as quais sempre pagamos.
Não pode e não deve, continuar a ser critério o que mais pesa, mais alcança, mais fala. Não! Sem que sejam dadas melhores explicações.

Ética, Verdadeira Sustentabilidade, Qualidade precisam-se! Hoje, aqui e agora! E não chegam palavras vãs.

Por outro lado, devem, o país e a democracia habituarem-se à iniciativa e individualidade de quem, não se sentindo ainda parte integrante da sociedade, decide usar de forma plena a sua cidadania muito para além do voto nas urnas. E espera de igual modo a correspondente reacção, em conformidade com expectativas legítimas e em tempo.

De quanto tempo mais necessitará quem decide para, de forma coerente e integrada, colocar razoabilidade entre o que lhe é útil e o que está certo, o que se diz e o que se acaba por fazer, ou até mesmo a parar. Parar de errar antes de mais.

Pessoalmente não tenho mais tempo para sacrificar e sou eu que digo agora: Basta!!

Mas é bom lembrar de que é também a Sociedade que paga caro, uma e outra vez, sempre que se arredam saberes e competências fundamentais. Não é sequer possível conceber a existência de qualquer abordagem minimamente séria à apetecível Gestão & Ordenamento Territorial, sem se atender à base geológica. Contudo, verdadeiros desastres económicos e ambientais em sectores como a Construção & Obras Públicas; o Abastecimento de Águas & Saúde Pública; em matéria de Protecção Civil ou a Higiene & Segurança, provam a todo o momento o caos instalado, pelo que está longe de ser esta apenas mais uma questão de status ou a sê-lo, não se estará a falar desta tribo seguramente.

Tratando-se de matérias que tocam de perto cada um de nós, por vezes com danos contabilizados em muitas vidas humanas, é ainda assim do conhecimento geral apenas e só uma parte da equação, ficando escondidos factores de afectação determinantes para o cabal entendimento dos problemas.

Deve pois colocar-se o porquê deste estado recorrente de insuficiência e insucesso e, a quem convém. Porque convém, muito!
Se se trata de incompetência ou simples atraso organizacional, é urgente diagnosticar mais que remediar, e actuar depois com uma nova atitude e com ciência. Que existe!!

Porque as partidas que a Natureza pode pregar não podem nem devem ser confundidas com as que os Homens praticam.
A quem ainda acha que com a Natureza nada se pode, convém lembrar, que sem contar com ela, nada se pode de facto.

E como problema complexo que é colocam-se e analisam-se aqui as questões mais relevantes na especialidade do real e do concreto, o que acontecerá no corpo do próprio blog e em cada título.
A críticas e discordâncias antecipam-se desde logo subsídios para os diferentes problemas apresentados.

Serão ainda adicionados links, fotografias, filmes ou quaisquer formatos e dispositivos sobre o universo que se pretende ilustar e trazer à superfície.

Incentiva-se e conta-se com a disponibilidade e sensibilidade de todos quantos queiram participar e assim contribuir com eficácia para uma mudança que urge. Neste sentido destacam-se em especial os responsáveis e decisores políticos, que não deveriam poder alegar desconhecimento simplório, pelo menos não sem consequências, não mesmo enquanto essas faltas forem apenas políticas, e enquanto políticos forem apenas alguns.

Até porque desconhecer é perder, e se aos cidadãos é impedido alegar desconhecimento da lei, a quem governa não pode nunca admitir-se a ignorância de factos que, aliás, todos conheciam...

Para que nada se perca e tudo se transforme continuamente, cria-se e abre-se este Espaço verdadeiramente Público. De reflexão, mas de e com Acção, pessoal e instransmissível...