terça-feira, 16 de junho de 2009

Reab Urbe





Após mais um debate na RTP, materialmente inócuo mas sempre mentalmente tóxico, desta feita sobre reabilitação urbana, não quero acreditar que o país perca esta oportunidade histórica para corrigir erros que são fundamentalmente de Arquitectura, Engenharia, Construtores e investidores, à mercê/agentes de políticas e "oportunidades" servidas de bandeja em forma de leis.
Raro e hilariante mesmo foi esse momento televisivo de autêntico suicídio corporativo, passado num auto-atestado de menoridade deontológica, protagonizado pelo Pres. da AECOPS (classificada por uns de patos bravos, cisnes segundo ele próprio), a prova de que a selva é ainda o sítio em que vivemos!

Bom, mas importante mesmo é o Futuro e pelo que se viu, começa mal. A ignorância é de facto muita e iniciar diálogos destes sem a presença da Geologia é pobre no mínimo.
Continua-se a não começar pelo princípio, a montante de lógicas viciadas, continua-se a construir pelo telhado, como se a realidade estivesse suspensa. (Será!?) Talvez seja algo mais a estar literalmente suspenso, que não as casas, as ruas, as infraestruturas...

Saber onde colocar e o quê de modo a evitarem-se/mitigar Sismos, Deslizamentos de terras, Cheias ou "tão só" recuperar Saúde e Bem-Estar, p.ex. com a introdução de zonas húmidas cidade adentro, passa por determinar onde procurar e o que fazer com essa informação.
Trata-se de Inteligência e Gestão Integrada do Território e dos Recursos Naturais, afinal tudo o que nos sustenta e que deveríamos saber conservar e optimizar. E essa Administração não se faz sem os profissionais efectivamente capazes de ler e entender os sinais da Terra.
Já vimos o que se pode esperar de equipas técnicas e de políticas inadequadas. Até quando, e de que evidências precisamos ainda para alterar o rumo desastroso que nos trouxe aqui?!
Que não se preocupem os homens do Progresso Desenfriado, apesar das regras poderem mudar haverá sempre trabalho! Talvez um pouco mais exigente é certo, menos lucro fácil e rápido também, mas haverá sempre que fazer! Apenas que desta vez terá que ser BEM feito! Pode ser?!
Ou a Reabilitação trará apenas uma toxicodependência reincidente... Mais uma!

terça-feira, 9 de junho de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

Onde estão os milhões em prol do Ambiente, os actores...




contínuos derrames na via pública que vão parar aos nossos rios e, aos furos lá de casa (quem ainda os tem)!

A Atitude de muitas Oficinas automóveis... Sem reparação!

Fiscalização, Empresas Municipais e demais Organismos do Ambiente. Onde estão? Que Serviço prestam? Fica o convite. Apareçam! De preferência a pé.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Colosso ministerial do Ambiente


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Ficamos a saber esta semana, que mais uma descarga de efluentes não tratados e poluição difusa com origem em excessiva fertilização até, provocou nova maré de algas e plantas infestantes - fenómeno rápido de crescimento devido à disponibilidade de nutrientes nas águas (eutrofização).
Mas ficámos a saber mais que isso. Torna-se evidente (demasiado) que não há forma de Portugal pedir responsabilidades ou melhores práticas a Espanha. Haver até há! Na prática não existe é cara para tanto, uma vez que também por cá se pratica o mesmo desporto - deitar ao rio!
E como vem mesmo a propósito das Europeias...

Mas há mais a dizer. Soubemos ainda que existem algas marinhas no Tejo, em Vila Velha de Rodão! E que barreiras darão conta deste problema, pelo que podemos todos ficar tranquilos (como se barreiras físicas impedissem problemas químicos!).

Ficou claro para que serve o nosso Min. do Ambiente, a quem não se pode admitir o profundo disparate em todas estas declarações.
E talvez se perceba assim, porque são os ministros do Ambiente engenheiros por regra (sem prejuízo de profissionais inspirados, que os há).
Se é contra alguém... Sim! Contra a omissão, as residências e a inutilidade.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Grande Obra Hidráulica do Baixo Mondego...


E grande asneira!

Primeiro a Magna Decisão, só depois a (in)competente análise...


há uns anos alguém achou boa ideia construir uma fábrica para blocos de cimento sem analisar a matéria-prima antes. Foi apenas um detalhe...Que determinou a falência!Outro pormenor também.
A fórmula química das rochas não era suficiente. Estudos para quê! A olho também dá...

exemplo acabado das sérias consequências da inversão das mais elementares regras de bom senso. Pode sempre alegar-se falta de sorte...

Excessos públicos privadas virtudes



Ele há cidades que parecem ser maiores do que são, by night... Enquanto se pede às pessoas para trocar de lâmpadas em casa, na outra grande Casa, a propaganda manda que se ilumine! Mesmo onde já existe repete-se ao abrico de um novo plano ribeirinho ou outro qualquer, e plantam-se postes como árvores, da mesma forma que se plantaram casas onde dantes havia batatas (que agora são francesas).
No Ano da Astronomia, e com cidades lá fora a eliminar mais que a iluminar, olhar o céu é um luxo reservado para quem pode sair das cidades, fugir melhor dizendo, que já nem no campo se escapa à luz da glória de alguns iluminados. Não admira que sejam precisas mais e mais barragens numa lógica sem fim de gestão da oferta ao invés da da procura.

!E dos sinais... Eis que surgiu nova forma de gastar, desculpem lá, queria dizer antes investir, é isso... Mas pelo sim pelo não comecem lá a contá-los e a apreciar a lógica...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Fundos europeus desperdiçados: Ambiente e Empregos seguem-nos


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Diz-se por aí que não há nada que fazer para determinadas profissões, como se estivesse tudo feito, ou bem feito. Ou então, que não dinheiro...
Pois bem, o que fica por dizer e fazer, é trabalho nas candidaturas a fundos comunitários para recuperação de ecossistemas em pedreiras, minas e outros.
E fiscalização, que as inúmeras instituições não actuam, e o SEPNA não sabe fiscalizar matérias ambientais complexas, e tal como contratam biólogos para controle do tráfico de espécies ou eng.s de ambiente também deveria contratar geólogos. É que convém dizer às pessoas que têm furos que a sua saúde pode estar ameaçada por exemplo, por antigas lixeiras que ninguém tratou e todos se esqueceram, ou pela existência de pesticidas ou germens de fossas e esgotos com fugas... Ainda, que teria sido bom que não se tivesse permitido a venda de areias uraniníferas para construção de habitações...

É ainda pior a negligência no contexto comunitário em que nos encontramos. Pelo que chega de desculpas à incompetência e ao dano.