terça-feira, 26 de maio de 2009
Auditorias Hidrogeo(lógicas)
ou será aqui que chegaremos e aquilo a que teremos direito. Será até muito, demais para quem tanto desperdiçou. Aí estaremos mais perto do discurso que ano atrás ano (desde sempre ficará melhor) se sedimenta em nós, areia para os olhos... " Portugal não tem Recursos " pois... A velha parábola dos Talentos assenta como uma luva, e traduz a redução a uma fórmula simplória a que se sujeita um país.
Também Veneza se coloca em risco, afundando-se cada vez mais, em parte pela extracção desmesurada de água subterrânea para alimentar um turismo desenfreado. Compensará, a ganância mais até que a ignorância?!
Por cá, aceitam os portugueses pagar impostos e taxas, sem exigirem serviços à altura.
Aceitam até em plena crise, pagar centenas de euros em auditorias energéticas para identificar erros e vícios de que não são responsáveis, antes as vítimas, e que nada resolvem a quem compra ou vende.
Pagam-se ainda inspecções de toda a espécie e feitio, mesmo efectuadas por empresas cujo alvará não foi ainda emitido!
E compram furos de água dos quais nada entendem, ficando quase sempre mal servidos e nada podendo dizer, até porque nem as licenças foram pagas ou passadas facturas. Do Estado, espera-se apenas que não apareça (o que é regra, já que se actua na base da denúncia...), não havendo entendimento dos perigos a que se expõem.
Falha-se na Educação e Sensibilização Ambiental ou de Saúde Pública; na cobrança de impostos, acompanhados de apoio técnico e da defesa do consumidor; na Protecção e Administração de Recursos que são explorados sem planeamento, adequação às capacidades do subsolo, às disponibilidades hídricas em cada estação do ano ou atendendo a condicionalismos naturais - p.ex. elementos químicos perigosos.
E das Auditorias Ambientais e na Avaliação de Riscos que tanta Formação tem requerido, fica o vazio, na instrução e Conhecimento de matérias específicas
nucleares, e na prática.
Percebe-se porque não há emprego. Tudo fica mais fácil de acontecer... Deve ser a isto que têm vindo a chamar, Progresso!
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