quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Segurança Social? Dos Limites, Índices




ele há limites de toda a espécie e para tudo, por vezes bem concretos, outras ainda algo difusos, mas servem todos eles o propósito de nos alertar quando algo se aproxima ou ultrapassa o que se considera ser diferente ou mesmo totalmente oposto.
A morte de uma pessoa, idosa ou não, mais que esquecida, ignorada de forma reiterada, consciente, oficialmente assumida, provoca-me um sentimento de repulsa profunda diante de uma organização social e política que se comporta e vive neste, deste "modo".
Porque este drama não é mais que o exemplo vivo limite, do que se vem denunciando neste espaço Portugal Líquido. Porque é líquido, que a imoralidade e corrupção de muitas pessoas que habitam o chamado sistema público atingiu valores estranhos a qualquer escala humana. Se dúvidas houvesse ainda, este é um pico histórico de um bio-índice social (como agora se vulgarizou chamar a tudo quanto pretende dar conta da "saúde" ambiental, em ordem ao humano claro está) espelho da miséria civilizacional de um povo.
Em ambiente de periferia ou em pleno coração da capital deste império, pouco importa ao caso, foi possível registar e medir com rigor a magnitude do grau de decadência oficial. Convém saber fazê-lo, ir por aí, particularmente sempre e quando não existam já palavras, línguas ou ânimo para outras avaliações.
Está assustadoramente fora de tudo o que se imagina ser possível acontecer, mas que acontece, todavia, seria falso mostrar-me pessoalmente surpreso.
A impunidade que se lhe seguirá será apenas mais um capítulo de um guião nacional de estórias macabras, sempre sempre, mas sempre, sustentadas na lei, ancoradas à mesma letra de lei que divide, expropria e lentamente mata até. Sem consequências, sentido, evolução. Sem razão para se continuar assim, porque definitivamente há fronteiras que são criadas para nunca se cruzar... (com este horror humano fica também aberto o caminho a mais um dispendioso programa operacional, com muitos milhões e dirigismo parasitário para estrondosa propaganda e, no fim, a mesma ineficácia.
Falta humanidade, devoção, serviço, verdade, ao funcionalismo público, mas é de betão a solução, que para isso há engenheiro)

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